Estabelecendo as férias

Ator representando Christopher McCandless

Aqui na 99 a. postagem do Caminhos venho fechar mais um ano de trabalho após um início de semana de reencontros, de revivência.

Ouço a primeira canção do dia: Setting Forth do Mr. Ed Vedder em sua jornada musical do longa Into the wild/Na Natureza Selvagem de 2007 (acústico violão e voz).

Exatamente into the wild me sinto. Em poucas horas rumarei pro Norte do município natal e pro meu bairro próximo das Minas Gerais, ou pelo menos, no caminho delas.
A mochila, a bota, quem sabe a barraca e os bastões me levarão lá pros 2000m de altitude aproximadamente. As lentes dos olhos e as lentes da Nikon farão o resto.
Me sinto pronto pra picar mula, riscar o chão e ir pra natureza de Sapucaí Mirim, minha cidade do coração, minha segunda união "distrito-matrimonial".

Quem sabe até mais um 29 de dezembro conquistar efetivamente os levantamentos de GPS no Juncal. Vide postagem Conquistando Sapucaí Mirim.

http://caminhosdovaledoparaiba.blogspot.com/2010/09/conquistando-sapucai-mirimmg.html


Vou aos próximos dias,
no próximo arrebol e nascer
me reabastecer da energia
que a Mestre Paulete sempre disse:
André, vá pra Natureza! Você a ela pertence.

Serei a interface da mãe terra trazendo mais uma postagem - a centésima - com um pedaço de nossa região, de nossa Mantiqueira.

Basílica Nacional de Aparecida
Ao fundo Pico dos Marins e Pico do Itaguaré

See this: http://www.intothewild.com/

Estabelecendo (Tradução de Setting Forth)

Ser, sem preocupação

Ponto sem retorno

Ir pra frente e pra trás

Disso vou me lembrar

Toda vez que eu cair

Vou continuar me expressando no universo

Vou continuar me expressando no universo

Aqui fora, realinhado

Um planeta fora de vista

Na natureza, bêbado e chapado

Continue...

Continue...

Ohhhhhh...

Veja mais em:
Into the Wild Movie - http://www.intothewild.com/
Áudio e imagens Setting Forth - http://www.youtube.com/watch?v=sTdLNGdjL0g

Ano musical - Do Teatro aos mares distantes e próximo de And you and I

Serra do Curral

Fonte:http://paulohelesamaral.blogdrive.com/

Iniciei o ano zapeando a televisão (talvez a menor companheira do ano) que trouxe um sinal!
Sinal do Circuito da virada na TV APARECIDA. Do Teatro. Do Mágico. Da trupe do Fernando Arnitelli.

Das poesias e de inúmeras frases de "despertar" fiz a leitura pessoal e transcrevo pra quem quiser ouvir e praticar.

Ao longo do ano conhecí diversas canções; Daquelas primordialmente via Nova Brasil FM com Nila Branco (Farsa), De janeiro a janeiro com Roberta Campos, ou no Arranjo de Isabella Taviani duas as quais tatuei na porta do banheiro, mural de passagem do lar de quatro anos, bem vividos. Poucos foram que leram ao vivo mas muitos espero ler por aqui.
Não posso de esquecer do pai Steve Howe e dos tios legítimos do YES os quais visitaram meu estúdio no feriado de 7 de setembro. Alí conhecí o álbum Natural Timbre. Distante Seas realmente trouxe paz.

As vinte repetições do riff de And you And I eternizaram no meu acústico violão o som que de fato compõe a essência do meu ser: http://www.youtube.com/watch?v=7fi-sUOM8io. O discreto brilho e olhar em "Não se apague essa noite" http://www.youtube.com/watch?v=V9pxSfP987E&feature=related, onde, de fato, eu queria levar você...

O violão que saiu de casa pra Monteiro, pra São Francisco pra soar mesmo com timidez pra além do Paraíba.

Fecho os últimos dias de Dezembro, pois Janeiro já está batendo à porta, com o Teatro novamente.

Das leituras, dos cliques, das "Coca-colas" na Cidade Jardim, dos risos de dar câimbra no diafragma, das lentes Nikon, dos shows, oficinas, Bocados, dos papos nas padarias, do caminhar com novos e velhos amigos, dos biscoitos de polvilho, dos caseirinhos, do pão português e das estripulias com a sobrinha(s) e filha, dos amigos ricos de sorriso e incentivo. E também da pedra do menino, Itacolomí e sua jovem montanhista de 68 anos a qual conhecí lá no Parque Estadual de mesmo nome na terra do ouro e sem esquecer-se da Pororoca, do Padrinho Zebra na corrida, os filmes de domingo a noite no Sesc, dos de sexta sobre a MPB, e do lema da dissertação de Animador Cultural do Sesc 2010: Tempo Livre!

O álbum do ano, "Não se apague essa noite" e uma faixa bônus:
http://www.youtube.com/watch?v=DzHClxjjX4c

Faço o convite pra que 2011 seja 11! Muito mais que 10!

Que seja como esperamos!

Pontilhão Ferroviário na Variante do Parateí - São José dos Campos/SP

16/12/2010

Após a invasão na várzea norte com a implantação da Via Norte o acesso viário está quase concluído.

O pontilhão tornou-se visível nas das últimas semanas.
Foram instaladas estruturas pré-fabricadas e após a retirada dos aproximados 6 metros do aterro por onde foram assentados os trilhos da Variante do Parateí, tornou-se possível visualizar a outra face da várzea, os edifícios da região central, transpor a via férrea e apreciar os trens e composições que por alí voltam a circular retilineamente após a execução final da obra.

2010 em formato de livro postagem

Vista do cume do Maciço do Focinho D'anta
Serra dos Poncianos e Serra da Santa Bárbara/ São Francisco Xavier/SP

27/07/2010

O presente ano trouxe em sua segunda noite o Teatro, o Mágico, a poesia, a arte e a mutação do Blog calendário/cultural para diário/poético.

2010 traz em seus vagões, em sua composição, diversos versos, acertos, desvios, paradas, estações, gente, canção, emoção, romance e até passagens pedestres por algumas pequenas cidades entre a Mantiqueira, Serra do Mar e o tão esperado litoral. Trouxe-me algumas medalhas de participação no Circo da Vida e me levou ao Sesc Bertioga/"Bali". Ao bolo de nozes!

No litoral de Minas, do Ouro, cheguei de avião. Já no litoral sul paulista, de busão!
Fui de Sesc! Este me trouxe a Performance Sensorial, oficina de Iça, de virado, de terráreo, danças e circuitos coletivos. Trouxe uma flor gérbera. Trouxe a expressão do coração, em forma de paixão. Trouxe o brilho, trouxe o trilho, trouxe a estação.

Ano de Olívias Dalila e Maiara! Ano de Carnaval, digo com Titãs. De pedal da fé. Ano da lâmpada, a lâmpada mágica. Ano de Multifuncional. Ano de Campos do Carnaval Jordão. Ano do Diamente. Ano de Mirante. Ano de Nikon. Ano de Reflex Digital! Ano de ouro branco e Ouro Preto. Ano de voar. Voar de avião! Ano de Confins. Ano de fim. Ano de Minas. Ano de Itacolomí. Ano de Tributo ao Taffo. Ano de Zeca, o Baleiro. Ano de aniversário com dia dos pais. De surpresa, de Gadu. Ano de vinho. Ano de queijo. Ano de Yoga pela Paz. Ano de respiração. Ano de expansão. Ano de abertura do peito. Ano de Gisele, Paulete, Marisa e Carlos. Ano de Satsang's. Ano de novos Trekking's. Ano de novos caminhantes e amigos. Ano de Pouso do Rochedo. Ano de corridas. Ano de Rio Manso. Ano de flor/frutas/balão. Ano de 14 Bis. Ano de Mantra da Criação, de Intimidade na Serra do Curral, no quintal do Flavio Venturini. Ano de sapateado. Ano de embreagem! Ano de Renato Teixeira e Luiz da melô Melodia! Ano de Mar, Ano de José, Josemar, grande amigo e irmão. Ano com velhos amigos. Ano de Marias e "Josés". Ano de vivência! Mês de Jesus, nosso irmão.

Agora vou pras férias. Vou comigo e com a poesia e semente do que ainda virá. Florescerá.

Um 2011 de postagens felizes e sorrisos sem limite, sem destino.
Felicidade pra qualquer paragem.

Inspirado na canção Sonho de uma flauta/Teatro Mágico:
http://www.youtube.com/watch?v=Sdlo5dyaPmo

Campos de um Jordão/Maio 2010

Um Feliz 2011

André Luiz

Leona, leoa.

Através do Newsletter do SescTV apresento a leoa, a Leona
que estará no canal nesses dias:

Sala de Cinema
Leona Cavali
Dia 16/12, às 22h
Reapresentaçãos: dia 17/12, às 2h; 18/12, às 20h; 19/12, às 4h; e 20/12, às 0h.
Classificação Indicativa: 16 anos

Preview no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=2s3fSBAU_XI&feature=player_embedded#!


Sala de Cinema: Leona Cavali A habilidade de transitar com destreza pelo teatro, cinema e televisão, criando personagens marcantes faz de Leona Cavalli uma das mais importantes atrizes da nova geração. Em entrevista concedida a Miguel de Almeida, ela conta sua trajetória, compartilha o aprendizado que teve com grandes diretores e relata seu processo de criação. O programa estreia no próximo dia 16, às 22h.

A atriz, que hoje tem um vasto currículo no cinema e já trabalhou com diretores como Hector Babenco, Cláudio Assis, Tata Amaral, Sérgio Bianchi e outros, chegou à sétima arte inesperadamente. Em 1995, quando estava em cartaz com Hamlet, no Teatro Oficina, interpretando Ofélia, sob a direção de Zé Celso, foi surpreendida por um convite da diretora Tata Amaral para protagonizar o primeiro longa-metragem de ambas: Um Céu de Estrelas.

A experiência rendeu-lhe vários prêmios, inclusive, o da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e o Prêmio CINESESC da Crítica em 1997, e a fez ingressar definitivamente para a história do cinema nacional.

Cria do diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, Leona é uma atriz versátil que aposta no impulso vital para construir suas personagens, e é capaz de interpretar com absoluta verdade desde as heroínas de Euripedes, Shakespeare e Nelson Rodrigues no teatro até personagens periféricas como a cabeleira Dalva, de Um Céu de Estrelas, e Lígia, a dona do Bar Avenida, de Amarelo Manga, dirigido por Cláudio Assis, além de coadjuvantes nas telenovelas.

“Eu sou uma atriz que procura a essência das personagens. Busco em primeiro lugar o que há de semelhante naquele ser humano, que é a personagem representada, com todo os outros seres humanos e lugares, ou seja, o coração”, explica.

Ela revela no Sala de Cinema que, desde os seis anos, sabia que queria ser atriz, mas foi aos 16 anos, quando assistiu a um espetáculo em Londres, que teve certeza do que a arte de interpretar significaria para ela: “a possibilidade de viver”.

Leona deu vida a vários personagens emblemáticos em filmes como Carandiru, Quanto Vale ou é Por Quilo, Amarelo Manga, Olga, Um Céu de Estrelas, Cafundó e outros, cujas personalidades têm matizes completamente distintas. Durante a entrevista, ela conta o processo de criação de algumas de suas personagens, comenta o aprendizado com os diretores e as singularidades da arte cinematográfica.

A atriz também relata que chegou a recusar o convite de Cláudio Assis para fazer o filme Amarelo Manga porque achou sua personagem muito vulgar no roteiro inicial e não se submeteria a fazer determinadas cenas. Após um ano de negociações e com a condição de interpretá-la do seu jeito, concordou em participar do longa-metragem, e o resultado é arrebatador. O filme, que mostra um retrato contundente do submundo pernambucano, ganhou sete prêmios na 35ª edição do Festival de Brasília de Cinema Brasileiro.

O Sala de Cinema conta ainda com as participações de Cibele Forjaz, diretora de Teatro, e do ator e diretor Paulo Betti, tecendo comentários sobre o trabalho de Leona Cavalli. A primeira dirigiu-a no espetáculo Um bonde chamado desejo e Toda a Nudez será Castigada, enquanto Betti dirigiu-a no longa-metragem Cafundó. Não perca!

Sala de Cinema
Leona Cavali
Dia 16/12, às 22h
Reapresentaçãos: dia 17/12, às 2h; 18/12, às 20h; 19/12, às 4h; e 20/12, às 0h.
Classificação Indicativa: 16 anos

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Livre como um Deus

Passos da minha filha

Rompendo a sequência dos últimos domingos
de corrida,
de pedestre,
de arte rupestre,
com um domingo num sertão do agreste,
de Monteiro, de Boquira,
fui depois ao encontro à única e sempre
minha filha.

Olhei os passos da menina
futura mulher
que no 2010
cresceu
ensaiou,
dançou e hoje
se apresentou!

A ví em voz ativa
com a mestre presente
co-cordenando,
enumerando,
somando.

Emocionado ao vêla subir no palco
dando os primeiros passos
matematicamente sincronizados
fiz os cliques da noite de
domingo no parque.

Abaixo a letra do Nando Reis me apresentada hoje,

pra completar a postagem do dia.

...E eu olho pra você
E vejo toda a graça
Seus olhos brilham pretos
Seus lábios sem palavras
Seus gestos com timidez
Seus dedos bem pintados
Seu rosto sem segredos
Sorrindo leite em lágrimas

Guarde esse amor
Ele é todo seu
Lindo como a flor
Livre como um Deus

Livre com um Deus - Nando Reis/Drês

Mais em: http://www.youtube.com/watch?v=eD0whnBcTjI

Vozes iluminadas

Então seus anseios estão se desenrolando ???
Não se esqueça de ser intuitivo...
use os momentos e depois pense...
só depois...
o que realmente quer...
o futuro...
Depois Deus resolve...
ame...ame...ame...
sem medo de ser feliz...

Cedo amanhecer de um 9/12

Depois de alguns dias de readaptação no transporte urbano
te deixo novamente em sua garagem
no pôr-do-sol
a espera de um novo arrebol.

A vida requer uma contínua adaptação
aos meios, aos caminhos, à vida.

Aqui o incentivo ao movimento circular
das pernas
com a companheira que
silenciosamente nos espera: a eterna bicicleta.

O que seria 4, foi 3
O que foi 3, foi mais
O que não mais foi,
tudo de algo foi.

O agora novo é.

Sugestão: http://www.youtube.com/watch?v=KPv60aBg-h8

A Bicicleta

Toquinho

Composição: Toquinho / Mutinho

B-I-C-I-C-L-E-T-A

Sou sua amiga bicicleta.

Sou eu que te levo pelos parques a correr,
Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar.
Em cima de mim o mundo fica à sua mercê
Você roda em mim e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.

B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.

Sou eu que te faço companhia por aí,
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir
Picolés, chicletes, figurinhas e gibis.
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.

B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.

Faz bem pouco tempo entrei na moda pra valer,
Os executivos me procuram sem parar.
Todo mundo vive preocupado em emagracer,
Até mesmo teus pais resolveram me adotar.
Muita gente ultimamente vem me pedalar
Mas de um jeito estranho que eu não saio do lugar.

B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.

Passagem pedestre em Jacareí/SP

Locomotiva U20C da antiga RFFSA

em maquente de ferreomodelismo...

Da semana em alta quilometragem ciclística
no repouso do besouro branco velho de guerra
fui pra paragem de Jacareí
onde alí ví
acenos de quem não correu
incentivo de quem no portão de casa conferiu
de amigas/amigos
que foram em busca de movimento,
de sí próprio,
de um evento esportivo.

Alí bem perto do pátio
dos trilhos
a antiga artéria ligou São Paulo Rio
pelos trilhos da EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil).

Hoje num parque não tão arborizado
mas muito florido,
corredores correram da estática,
correram pro sorriso,
suor e participação.


Logo atrás da linha de largada
conhecí mais alguns clássicos corredores
em sua simplicidade
com sorrisos estampados,
em pés quase descalsos,
porém cheios de mapas
do esporte,
da vida.

Guardarei a medalha junto com o
incentivo extra e a
sobrinha linda
um tanto tímida
no radiante sol
que traz o verão.

E da canção/versão do sábado de manhã
do Luiz, Ah!!! O "Luiz da Melodia"
Se alguém peguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão
debaixo do braço...


A porta deve bater em nossa vida.
É importante estarmos com a chave na mão.

Poesia pedestre
24a. Prova Pedestre de Jacareí/SP
05/12/2010

Mantra da Criação - Yoga Sesc 2010

ALT/São Francisco Xavier/2005

Neste 2 de dezembro de 2010 encerra-se o projeto Yoga Sesc 2010.

Aqui meu agradecimento aos colegas de turmas e aos professores Carlos, Marisa, Giselle, Paulete e a participação especial da Fran nas passagens musicais.

Aos amigos do Sesc: Luciana, Dani, Maria, Meg, Fabiana e Glaucia que faziam a "chamada" nas noites de terças e quintas.

Um ano de encontros, textos, ásanas, respirações, meditação, aquietação, acordes, letras, músicas, satsang's e busca pela paz.

Deixo aqui pra vocês a canção que trouxe da "confluência" do Sesc com a Serra da Mantiqueira:


MANTRA DA CRIAÇÃO
(Flavio Venturini / Ronaldo Bastos)


Pare agora pra pensar
O futuro está na criação
A idéia é muito mais além
Vamos lá irmão

Pense um pouco pra falar
Não repita o que ouviu dizer
É só isso que há pra se deixar
Faça-me o favor

Pare agora para refletir
Em que mundo você quer viver
Que planeta você quer legar
A quem vem?

Porque a vida está em sua mão
Jogue limpo com quem vem depois
O futuro está na criação
E no amor

Veja mais em: http://www.youtube.com/watch?v=MY3I9NamjO0

_____________


Namastê.

André Luiz de Toledo

Lançamento: Theodoro Sampaio em SP

Theodoro Sampaio – nos sertões e nas cidades

O livro Theodoro Sampaio – nos sertões e nas cidades narra a trajetória de Theodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), um dos engenheiros brasileiros que mais se destacaram, durante o Império e a Primeira República, nos trabalhos de reconhecimento do território nacional e na construção da infraestrutura urbana e serviços públicos em São Paulo e em Salvador.

Theodoro Sampaio exerceu um papel que ultrapassou o seu ofício de engenheiro. Homem de habilidades múltiplas foi também importante geógrafo, cartógrafo, historiador, lingüista, planejador urbano e empresário, encarnando a polivalência que caracterizou a geração de engenheiros politécnicos, necessária para enfrentar as incontáveis demandas rurais e urbanas daquele período.

Publicado pela Versal Editores, o livro Theodoro Sampaio – nos sertões e nas cidades é resultado do projeto de pesquisa de seu autor, Ademir Pereira dos Santos, professor de Arquitetura e Urbanismo das universidades de Taubaté, Braz Cubas de Mogi das Cruzes e do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Seu projeto foi vencedor da edição 2008 do Prêmio Clarival do Prado Valladares, instituído pela Odebrecht.

XXVII Prova Pedestre Cidade de Tremembé

Transposição dos passos no Paraíba:

dos campos de São José
aos alagadiços de Tremembé.
Esse é o Vale do Paraíba.

Em Tupí Tremembé significa alagadiço


Chegada da prova num dia de calor


e o chafariz pra criançada se refrescar

Não nascemos prontos - Livro de Mario Sergio Cortella

"Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo".

Ao passar em frente ao expositor de novidades/compras me deparei com o título:
NÃO NASCEMOS PRONTOS!

de Mario Sergio Cortella.

...é um livro inspirador.

Não nos leva à satisfação de reiterar a vida o todo instante, mas sim a uma grande e salutar insatisfação, cheia de energia vital, que nos desafia a aparender sempre, a proseguir, a persistir, a modificar, a reinventar constantemente nosso olhar sobre o mundo e sobre nós mesmos.

Quando estamos satisfeitos nos acomodamos, nos rendemos à sedução do repouso e nos imobilizamos.

É a insatisfação que nos move.

Quando estamos insatisfeitos, criamos, inovamos, refazemos, modificamos e, assim, vamos nos construindo.

As pensatas deste livro nos alertam, por caminhos diversos, contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectural.

Texto de orelha da obra.

Mais sobre o autor: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mario_Sergio_Cortella

Lua Cheia - São José dos Campos, 21 de novembro de 2010

Um final de semana com amigos e família.
Um dia de companheirismo, de parque, de teatro, de Lua Cheia e de vida.

O Sol da Meia-Noite

Rosa de Saron

Composição: Guilherme de Sá

É estranho e difícil
E dizer que está tudo bem
Se há alguma coisa,
Então venha entender
O quanto só você
Pode dar um simples passo de cada vez

O Sol da meia-noite
Aqui existe você,
Pense, pare e veja que o amor resiste
Olhe, prova, sente, toca

É Deus que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama

E perceba
Que só ele pode compreender o seu interior
E a suas dores afastar, o seu sonho realizar, a sua vida transformar
Basta que você entenda

Que é Deus que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama

E peça que nessa noite Ele te toque e cure toda suas feridas
E vele o sono e espere acordar
Amanhã será um novo dia

Amanhã (Amanhã)...
Amanhã (Amanhã)! A domani, À demain, Amanhã, Mañana, Morgen, Tomorrow!

Que é Deus que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama

E peça que nessa noite Ele te toque e cure toda suas feridas
E vele o sono e espere acordar
Amanhã será um novo dia

Sustentabilidade e o homem moderno

A busca pela sustentabilidade
do homem moderno consiste em:
economizar a energia externa (fontes energia)
e a interior, vital (da alma).

Apreciando araucárias na Mantiqueira

Cirurgia de Lipoaspiração?

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei,
nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas,
mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão.
O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, Deus é a auto-imagem. Religião é dieta.
Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo,sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz,
não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem.
Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.
Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política.
Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal mas…
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser.
Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
"Cuide bem do seu amor, seja ele quem for"

Hebert Vianna

E veio o 14 Bis...

Os dias se passaram com o teto de neblina em torno dos 1064 a 1262m de altitude na esquina serrana entre Monteiro Lobato e São Francisco Xavier.

Novos pontos culmitantes alí bem próximo à Pedra da Carapuça, presente no parabrisa, em linha reta, quando se volta de São Francisco estando "justamente em frente ao bairro dos Remédios".
Após 14 anos rodeei o maciço, inclusive de bike e quase que totalmente no trekking dos Rodrigues, Silva e do Sr. Luis.

Na volta pros Campos de São José descí as escadas do Ginásio do Sesc num relâmpago (A página do relâmpago elétrico)...vide Beto Guedes, vide Clube da Esquina... pra conferir alí de perto a tripulação do 14 Bis. Entre o centro, entre a esquerda me acomodei. Na segunda linha, não na grade. Perto. Equilibrando pra pegar a presença de palco do maestro Cláudio Venturini que com sua Stratocaster e seu característico sintetizador fizeram de nós fotógrafos, apreciadores da música, da arte, do bem viver, mais um momento de Linda Juventude.

Entre o Céu e a Terra!

Minha pequena "grande angular" 18-55 levei discretamente pra registrar o que fosse permitido, seja em qual distância possível do palco. Alguns cliques e muito agito, palma, pulo, canto e vivência nas canções eternas dos eternos jovens garotos que sairam de Minas pro Rio e do Rio ao Vale do Rio Paraíba.

E de esquina em esquina os grande amigos "brother's" de Santana até a rápida passagem na esquina do peixe, lambarí, onde em companhia seguí.

Quem acredita sempre alcança!

Até que veio o 14 Bis. Conferí ao final as fotos com o pé direito na grade "olhando somente", "somente olhando" cada imagem guardada na caixa preta digital.

Da faixa Distant Seas do Steve Howe antes de subir com o besouro branco (quase sem asa nesses dias passados), digo após o show que estive tão tão perto do palco, tão perto do céu, tão perto da terra. Sugiro ao mestre Steve Howe uma segunda versão: Distant Heaven!

Como disse o Russo de Brasília - sr. Renato - e re-afirmaram a tripulação do 14...

Se você tiver alguém em quem confiar
Confie em si mesmo!
Quem acredita sempre alcança!

E a faixa "Romance", solicitada alí no gargarejo,
ficará pro próximo DVD, segundo o próprio Cláudio Venturini...

ALT
15/11/2010

Abra os olhos: Lembre-se de Viver!!!

João embaixo do pé de limão / primo sobrinho
09/11/2010

Abra os olhos porque a vida é agora!

Ao retornar do almoço recebo um belo texto de uma das instrutoras de

yoga, de vida, do sesc, de 2010.

Faço questão de colocar vírgulas na frase acima pois cada substantivo tem uma importância em particular nesse corrente ano.

Lembre-se de Viver !!!

Esta é a campanha publicitária do City Bank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors.

"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
" Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas.."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas...

"(e em seguida a esse Outdoor na Marginal Pinheiros...tinha um outro dizendo: ....e quem sabe assim você seja promovido a melhor pai, amigo, marido, AMOR do mundo!)

"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

“ A tristeza pode sempre sobrevoar a sua cabeça, mas nunca a deixe fazer um ninho.”

Valeu Giselle pelo compartilhar
da mensagem!

Olívia e seus 88 em mais um 9 de Novembro

Há 5 anos atrás criei uma comunidade: Netos da Dna. Olívia.
A intenção foi homenagear nossa super avó que sempre cheia de energia
dá um banho de vida.
Eu como o neto mais velho convido os demais primos, filhos e bisnetos a fazerem parte.
Creio que minha vida de ciclista e montanhista é em função da herança genética da Dna. Olívia.
Que todos nós possamos chegar aos seus 80 e tantos assim...
Cheios de fé e vontade de viver intensamente.

3o. Bike Fantasy - Pedalac São José dos Campos/SP

Attraversiamo - dos ares aos mares

Cruzar o final de semana foi bom demais seja no festival de Baixo/Bass iniciado na Unidade Sesc de São José dos Campos na última sexta feira, acompanhado de uma uva companheira, ou voando pelo show aéreo no sábado com presença da esquadrilha da Fumaça, pelos novos amigos na corrida noturna e chegando aqui na Unidade Bertioga pra, literalmente, zerar meu altímetro.

Ao descer a Serra do Mar avistei dois rios e uma enorme cachoeira que rasga a paisagem com muita beleza.
O céu azul apareceu! Uma ligação às 07h30min também.
Em minutos estaria diante de um café da manhã de primeiro mundo!

Após 5 anos concluo que duas coisas me fizeram ir pro mar: a paixão pela ferrovia (quando descí de "Bel Zonte" pela Estrada de Ferro Vitória Minas rumo à Vitória) e o Sesc, é claro!

Após os 10 kilômetros da prova, estou curtindo o melhor da festa! Fui recebido na linha de chegado nada mais nada menos por uma canção do Titãs: Domingo eu quero ver, o domingo passar...Domingo eu quero ver..."demorar pra acabar"!

Após a maçã, o suco e a banana, tinha que ir ao mar.
Marinheiro ao mar! E, conchinhas pras crianças! Liguei pras minhas duas queridinhas e levantei âncora.

A câmera não trouxe mas colocarei alguma imagem que ficou gravada ontem: a de um menino que naturalmente aponta pra algo que faz seus pequenos olhos brilharem!!!

Esta última paragem (Unidade Bertioga) digo ser um digno lugar pra Lua de Mel!
Pra quem sabe o que é viver no Sesc Lifestyle!
Essa faixa diz bem: http://www.youtube.com/watch?v=ltEkBFZkdCw

Aqui é "quase Bali". Faltou pouco!

André Luiz de Toledo
Direto de Bertioga, São Paulo, Brasil

Pôr-do-sol na SP-50

Um dia com cara de domingo
com Pão de café com chocolate no Sesc
ao início de suas atividades.
O ingresso não foi o primeiro, mas o sétimo, oitavo e nono!
Garantida a passagem aérea pro 14-BIS.
Mergulho na piscina pra lavar a alma, o sangue.

Nem lembrei que batí o violão ontem...que bom!
Comí pipoca salgada e ví que
o trajeto de Monteiro a São José
pela a SP-50, num pôr-do-sol,
foi como um
"Mantra da Criação".

Um país e Lugares Comuns

O que teria em comum?
Não seria mais fácil o "país" em maiúsculas e "Lugares Comuns" o oposto? Digo que não!

A leitura do dia, neste 31 de outubro, dia de domingo, dia de eleição, dia da sessão de cinema do Sesc fecha como uma noite histórica na política brasileira e também pra leitura de qualquer cidadão que tem a dádiva de ter uma mínima consciência do que de fato é um real valor, um valor real.

A manhã iniciada com novos exercícios ou releituras cifradas de antigas canções dava cara pra compilação extra que viria...

Dentre as faixas do Van Halen pela manhã cheguei à uma do Midnight Oil que faz parte de um raro álbum que tenho onde "todas" faixas são prediletas.
A leitura auditiva da penúltima (One Country) é o meio para ilustrar a vitória à presidência da República com Dilma Rousseff. Boa tarefa: falar da eleição, do filme assistido e daí sugerir reflexões.

Antes da apuração final subí pra assitir a exibição do longa Lugares Comuns/2002/Drama/110min, no Sesc. O enredo traz um professor universitário que foi aposentado "forçadamenente". A frustração inicial leva-0 buscar o que de fato teve como lema de vida: fazer o que gosta!
Falo também de sua profissão nata de professor. Nas primeiras cenas diz que o aprendizado mecânico não leva pra muito longe. Da sala de aula, do seu íntegro amor por Lili, do galo Diego, dos manuscritos, do ideal de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e do número 1789 em sua porteira, são passagens de destaque.

O professor universitário confronta-se com seu filho espanhol e técnico em informática que trocou seu amor pela escrita para tornar-se um "burguês" economicamente bem sucedido, mas, acomodado!

Comparação um tanto curiosa percebo aqui...rs.
Bem, escrevendo e vivendo o Vale estou!

A escrita permitiu que o protagonista mantivesse sua lucidez até o último dia de vida.

Lili é um capítulo a parte. Lilí em 40 anos sempre foi a predileta. Ela diria que preferia ver seu amor ir primeiro senão a solidão o levaria imediatamente junto.
Fred deixou nos manuscritos uma prova além da prática: um amor incondicional pela mulher de toda vida. Também chamado de "romantismo lúcido". Vale a pena pensar!

Após sair da sala, precisei de oxigênio pra respirar! O o filme tira o fôlego mesmo. Ouvi que na vida a arte é um caminho fundamental pra gente "ler" o mundo.

Que a primeira Presidente do Brasil faça como os protagonistas desse filme: olhe pra natureza e dela gere o perfume pros campos, pras pessoas.


Prêmios:
O filme foi premiado no Festival de Gramado 2003 com o troféu de melhor atriz, na seção latina, para a excelente veterana Mercedes Sampietro.
Não foi à toa que a produção já chegou por aqui ultrapremiada, pelos festivais de Havana, San Sebastian e Fribourg e merecidíssimos prêmios Goya de roteiro e atriz para a magnífica Mercedes Sampietro.


Mais em:
http://cinema.terra.com.br/ficha/0,,TIC-OI4410-MNfilmes,00.html


Sugestão de leitura musical:

Um país
Midnight Oil


Quem gostaria de mudar o mundo
Quem quer atirar a onda
Quem começa a trabalhar para o pão
Quem quer chegar à frente

Quem distribui a igualdade de direitos
que começa e termina a luta
E não rant e rave
Ou acabam escravo

Quem pode fazer duras conquistas
Caem como chuva de verão
Agora, cada homem deve ser
Que sua vida pode ser
Então não me chame a melodia, eu vou a pé

Quem quer agradar a todos
Quem diz que tudo pode ser feito
Ainda sentar-se no que a cerca
Ninguém me ouviu ainda

Não me chame de baby
Não fale em maybes
Não fale assim tem-beens
Cantá-la como deve ser

Quem ri de suas dúvidas irritantes
Deitado em uma mortalha de néon, correndo em volta
Só tenho que tocar em alguém
Eu quero ser

Então não me chame a melodia, eu vou a pé

Um país um
País um país

Quem quer se sentar ao redor
Vire para cima, vire para baixo
Apenas um homem pode ser
Que sua vida pode ser
Uma visão
Um povo
Um landmass
Estamos indefesos
Temos uma linha de vida

Um oceano
Uma política
Fundos Marinhos mentiras
Uma paixão

Um movimento
Um instante
Uma diferença
Uma vida
Um entendimento

Um país
Um entendimento

Transgressão
Redenção
Uma ilha
Um placemat
Um firmamento
Um elemento
Um momento
Uma fusão
Sim, e uma vez


Observação: tradução da letra acima será lapidada nos próximos dias. Grato.

Take me back/deja vu - VAN HALEN

Take me back/deja vu

VAN HALEN

Cifra: http://www.cifras.com.br/tablatura/van-halen/take-me-backdeja-vu

Que venha o 14 Bis!

Que venha o 14 Bis!

Durante o dia não houve ferramenta internet ou gps que orientassem para a Praça do bairro joseense que receberia a Black Rio dentro do calendário do Circuito Sesc das Artes.
Estacionei o besouro branco na artéria principal. Caminhar foi a saída pra aquecer pro show que parecia estar próximo.
O evento aberto recebeu inicialmente poucos convidados. Lá pelas tantas o swing black soul night contagiante encheu a praça.

Depois de uma centena de dias uma estrela azul no céu ví brilhar. Com ela veio o anúncio da "aeronave" que chegará em Novembro e digo que:

Reviverei minha viagem ferroviária realizada nos trilhos do Vale do Rio Doce;
Reviverei a Ouro Preto que ficou eternizada esse ano;
Reviverei as montanhas avistadas lá do alto na tarde de um domingo voando num céu azul na volta de Confins;
Assistirei "Mais uma vez, eu sei..." a tripulação do avião que verdadeiramente decolou do chão, do Brasil, de Minas, dos Campos de Bagatelle e agora fará novamente sua aproximação final e pouso nos Campos de São José.

Sesc São José dos Campos, 15 de Novembro de 2010.

Mais informações em breve...

Attraversiamo: da Água Soca ao Roncador

O termo descoberto nessa semana na viagem realizada entre a Itália, Índia e Bali foi também o tema pro relaxamento antes da saída do pedal de hoje. Ouvi várias vezes a faixa Attraversiamo , pois, de fato, faria uma travessia entre os dois bairros rurais de São José. A distância aproximada de 30 Km ida e volta não é grande mas há duas serras que separam e no final são 4 subidas somadas. Ela (a bike) e eu transpomos as serras na tarde de domingo onde literalmente vestí a bike depois de algum tempo sem sair de um raio de 5 Km do bairro de Santana.

Na crescente aceleração da canção também foi o pedalar até os posteriores de coxa dizerem que existem e latejarem um pouco. Aos 2 minutos da música a primeira Serra já estava vencida.

A estrada com muito pedregulho formou um layer de obstáculo. Ao final da última subida após passar a Travessa das Águas Claras lembrei-me de algo: estou a 3 meses de completar 20 anos de Mountain Bike. A bike recentemente também não se lembrava! As corridas da vida, pedestres e no Sesc, me deixaram longe de percursos clássicos como esse do Roncador.

Resumo que o final de semana iniciado em 3'S (Show Soul Sesc) da sexta e sábado, foi fechado hoje com um filme "comédia" literalmente...mas valeu! Nem mereceu trilha.

Não esqueço da única fatia de pizza...na Itália. Peguei de fato a essência da italianada do filme que além de falar mais que a boca, gestos mil!!! rs..."Quanticamente" falando!

Nas poucas descidas em velocidade hoje em virtude de ter mais pedregulho que estrada, lembrei de uma faixa do Viper cheia de adrenalina, a mesma que me fez perder o controle em 93 e me esborrachar perto do lago do Horto Florestal de SJCampos...rs...

Um final de semana que valeu pelos amigos...de Santana, da feira, da famosa volta do Latão (entitulada quando os amigos da Praça Antônio Prado, em meados dos 90, apelidaram o percurso onde dar a volta é ir até o fim da feira e "contornar" o latão azul) e daqueles que ainda não conheciam a "Intimidade de Flavio Venturini" no Make in Off na Serra do Curral. Um digno lugar pra se fazer de casa!

A imagem que ficou guardada é da Serra do Guaxindiba e do grupo numa cavalgada descendo pro Roncador. Em especial a pequena amazona que com seus 5 aninhos apenas manobrava o cavalo alí como ninguém!

Agora retomo ao ritual quase esquecido de saborear o bolo ("analógico", não de caixinha) de baunilha - não mais no final de tarde junto com o Repórter Eco da TV Cultura. Agora no término das edições de imagens e da postagem do diário de domingo ouço Better Days!

Mais em:
Filme: Comer, Rezar e Amar / Eat Pray Love
Músicas: Attraversiamo - Dario Marianelli; Better days - Ed Vedder

Ponte Rio Buquira
André Luiz de Toledo

Conquista em São Francisco Xavier/SP

Conquista da Estrada da Graminha - São Francisco Xavier/SP

e Marco Geodésico M-016
12 de Outubro de 2009
Trevo Santa Bárbara - São Francisco Xavier

Detalhe da crista (Mirante) divisa com Monte Verde/MG


Seguir a direita: Estrada Municipal Santa Bárbara SJC-160


Pedra Vermelha avistada durante o percurso até...


...o "estacionamento" base.


Início do pedal às 6h34min
980m de altitude


Início da subida e dos primeiros raios de sol


Acesso à Estrada
(10a. Travessa da Estrada Santa Bárbara)


Pedra Vermelha em destaque
e SJCampos ao fundo, à esquerda.



Vermelha, mais uma vez e
Estrada do Bugre entre eu e ela.


Personagens...


mais personagens



Pela tonalidade do gorro e dos olhos levemente "horizontalizados" desta pequena grande
montanhista (pois estava tranquilamente num barranco de uns 3metros)
digo que eu estava no Tibet e não em São José!


Subindo e aproximando do objetivo



7h51min
1472m de altitude
1Km de distância


E uma paradinha pra "bike" descansar:
último lance até o divisor de águas.



Grande momento:
Marco Geodésico M-016 APA Fernão Dias / Corredor Ecológico da Mantiqueira
1596m de altitude
8h52min

Conquista solo da
última artéria
após 4 anos e meio de
pedal exploratório com GPS




Na crista e mais perto de Deus!
Pedalando pelo acero divisor de
São José dos Campos/SP e Sapucaí Mirim/MG


Vegetação mudando...


E pontos culminantes brotando:
Pedra São Domingos (/Gonçalves) MG.


Fim da estrada...pra bike e sugestivo caminho
pra trekking!


E no final,
não é bússola, não é GPS que nos faz atingir o cume, o objetivo.
A orientação feita pelo coração nos leva ao Norte verdadeiro.

André Luiz

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Sugiro ler a postagem novamente ouvindo uma das canções:
In the course of the day - Steve Howe
O sol da meia noite - Rosa de Saron

Mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_howe