terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Leona, leoa.


Através do Newsletter do SescTV apresento a leoa, a Leona
que estará no canal nesses dias:

Sala de Cinema
Leona Cavali
Dia 16/12, às 22h
Reapresentaçãos: dia 17/12, às 2h; 18/12, às 20h; 19/12, às 4h; e 20/12, às 0h.
Classificação Indicativa: 16 anos

Preview no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=2s3fSBAU_XI&feature=player_embedded#!


Sala de Cinema: Leona Cavali
A habilidade de transitar com destreza pelo teatro, cinema e televisão, criando personagens marcantes faz de Leona Cavalli uma das mais importantes atrizes da nova geração. Em entrevista concedida a Miguel de Almeida, ela conta sua trajetória, compartilha o aprendizado que teve com grandes diretores e relata seu processo de criação. O programa estreia no próximo dia 16, às 22h.

A atriz, que hoje tem um vasto currículo no cinema e já trabalhou com diretores como Hector Babenco, Cláudio Assis, Tata Amaral, Sérgio Bianchi e outros, chegou à sétima arte inesperadamente. Em 1995, quando estava em cartaz com Hamlet, no Teatro Oficina, interpretando Ofélia, sob a direção de Zé Celso, foi surpreendida por um convite da diretora Tata Amaral para protagonizar o primeiro longa-metragem de ambas: Um Céu de Estrelas.

A experiência rendeu-lhe vários prêmios, inclusive, o da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e o Prêmio CINESESC da Crítica em 1997, e a fez ingressar definitivamente para a história do cinema nacional.

Cria do diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, Leona é uma atriz versátil que aposta no impulso vital para construir suas personagens, e é capaz de interpretar com absoluta verdade desde as heroínas de Euripedes, Shakespeare e Nelson Rodrigues no teatro até personagens periféricas como a cabeleira Dalva, de Um Céu de Estrelas, e Lígia, a dona do Bar Avenida, de Amarelo Manga, dirigido por Cláudio Assis, além de coadjuvantes nas telenovelas.

“Eu sou uma atriz que procura a essência das personagens. Busco em primeiro lugar o que há de semelhante naquele ser humano, que é a personagem representada, com todo os outros seres humanos e lugares, ou seja, o coração”, explica.

Ela revela no Sala de Cinema que, desde os seis anos, sabia que queria ser atriz, mas foi aos 16 anos, quando assistiu a um espetáculo em Londres, que teve certeza do que a arte de interpretar significaria para ela: “a possibilidade de viver”.

Leona deu vida a vários personagens emblemáticos em filmes como Carandiru, Quanto Vale ou é Por Quilo, Amarelo Manga, Olga, Um Céu de Estrelas, Cafundó e outros, cujas personalidades têm matizes completamente distintas. Durante a entrevista, ela conta o processo de criação de algumas de suas personagens, comenta o aprendizado com os diretores e as singularidades da arte cinematográfica.

A atriz também relata que chegou a recusar o convite de Cláudio Assis para fazer o filme Amarelo Manga porque achou sua personagem muito vulgar no roteiro inicial e não se submeteria a fazer determinadas cenas. Após um ano de negociações e com a condição de interpretá-la do seu jeito, concordou em participar do longa-metragem, e o resultado é arrebatador. O filme, que mostra um retrato contundente do submundo pernambucano, ganhou sete prêmios na 35ª edição do Festival de Brasília de Cinema Brasileiro.

O Sala de Cinema conta ainda com as participações de Cibele Forjaz, diretora de Teatro, e do ator e diretor Paulo Betti, tecendo comentários sobre o trabalho de Leona Cavalli. A primeira dirigiu-a no espetáculo Um bonde chamado desejo e Toda a Nudez será Castigada, enquanto Betti dirigiu-a no longa-metragem Cafundó. Não perca!

Sala de Cinema
Leona Cavali
Dia 16/12, às 22h
Reapresentaçãos: dia 17/12, às 2h; 18/12, às 20h; 19/12, às 4h; e 20/12, às 0h.
Classificação Indicativa: 16 anos

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