segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Moderna e brasileira, de janeiro a janeiro


 Assim descrevo
o passeio entre as linhas
da arquitetura moderna brasileira
e seus pais,
Oscar, Burle e Rino...
que com seus traços
fizeram que sua poesia
obra, pintura e paisagismo
não fossem passageiros
e sim,
de "janeiro a janeiro"
prosseguem
na forma 
livre e sensual.
 

"...curva livre e sensual, 
a curva que encontro nas montanhas do meu país,
no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar,
no corpo da mulher preferida...". Oscar Niemeyer

 Olhares atentos
para o plano
para as linhas
pilares expostos
curvas
cores.

Democracia
em solo plano
sem distinção na prancheta
pois em seu coração
comum, 
comumente igualitário e social
não existiga patente.

De Minas que veio o chamado,
de um cearense Casemiro
o reforço
para a exucução 
das obras de um carioca
pioneiro e investigador:

assim começava a engatinhar
a arquitetura moderna brasileira.

Do CTA à Brasília
tem chão...
descobrí nesse Arquitetour
que há algo em comum nesse lapso
separado pela Serra da Mantiqueira:

as curvas das árvores do cerrado
que herda da mãe África
o DNA em sua flora.

Da fauna felina
desgarrada
nasceram seus filhos
arquitetos,
meninos.

O amor moderno arquitetônico
não foi passageiro...

Música e arquitetura
um casamento
não passageiro
além de um janeiro a janeiro
até o mundo acabar...


______________________
Quer conhecer a música?
http://www.youtube.com/watch?v=PVVD1pMBi4Q

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