Residir no Vale do Paraíba é um privilégio. Em qualquer município, em qualquer paragem, tem-se uma montanha por de trás de uma janela, de uma tramela.
Seja na calha do pai Rio Paraíba, ao Sul em direção à irmã Serra do Mar, ao Norte rumo a mãe Mantiqueira, a bicicleta sempre é uma personagem presente, jamais ausente.
Por entre as estradas municipais perambulam desde as famosas barras fortes, barras circulares até as modernas barras de carbono.
A paisagem repleta morros, fazendas, porteiras, tronqueiras, capelas de Santa Cruz que há séculos fazem parte do costume religioso.
Quem se lembra daqueles acessórios como os canudinhos que abraçavam cada raio das rodas das bicicletas estilo barra forte? E da escova que lustrava também o cubo? E a espécie de baliza que era fixada no eixo dianteiro. Realmente a bicicleta é considerada um bem da família.
Há aqueles que instalam uma almofada no bagageiro para levar seu amor que, mesmo de saia, senta de lado para ir à praça, à missa, à festa.
Nos anos 70 a Caloi 10 foi uma grande vedete.
Anos 80. Uma paixão tomou conta do Brasil: a Caloicross. O personagem Daniel Sam do filme Karatê Kid jogava um exemplar aperfeiçoado na calçada. No Brasil, a Caloicross Extra Light era agora a bicicleta de melhor acabamento até então fabricada. O alumínio predominava dando forma, leveza e um charme único. Era a Ferrari dos garotos dos anos 80.
Seja na calha do pai Rio Paraíba, ao Sul em direção à irmã Serra do Mar, ao Norte rumo a mãe Mantiqueira, a bicicleta sempre é uma personagem presente, jamais ausente.
Por entre as estradas municipais perambulam desde as famosas barras fortes, barras circulares até as modernas barras de carbono.
A paisagem repleta morros, fazendas, porteiras, tronqueiras, capelas de Santa Cruz que há séculos fazem parte do costume religioso.
Quem se lembra daqueles acessórios como os canudinhos que abraçavam cada raio das rodas das bicicletas estilo barra forte? E da escova que lustrava também o cubo? E a espécie de baliza que era fixada no eixo dianteiro. Realmente a bicicleta é considerada um bem da família.
Há aqueles que instalam uma almofada no bagageiro para levar seu amor que, mesmo de saia, senta de lado para ir à praça, à missa, à festa.
Nos anos 70 a Caloi 10 foi uma grande vedete.
Anos 80. Uma paixão tomou conta do Brasil: a Caloicross. O personagem Daniel Sam do filme Karatê Kid jogava um exemplar aperfeiçoado na calçada. No Brasil, a Caloicross Extra Light era agora a bicicleta de melhor acabamento até então fabricada. O alumínio predominava dando forma, leveza e um charme único. Era a Ferrari dos garotos dos anos 80.
Tudo estava apenas começando em se falando de bicicletas para uso fora da estrada. O Vale estava próximo da proliferação de uma mania, de uma nova forma da prática de pedalar.
A Caloi novamente lança uma novidade: a Caloi Cruiser. Era a primeira bicicleta “projetada para o uso brasileiro”. Ela antecedeu o que estava pra eclodir: o advento da bicicleta para todo terreno, a Mountain Bike.
No final dos anos 80 é lançada a Caloi Mountain Bike com 15 marchas. Mais tarde a Monark também oferecia opções. As peças e partes eram o que fazia diferença.
Em 90 entrávamos numa nova era. A era das ATB ou All Terrain Bike.
Nishiki, GT, Trek, Giant, Mongoose, Gary Fisher e inúmeras outras.
A bicicleta agora se tornara uma máquina para os apreciadores dos esportes radicais sobre duas rodas.
De 93 pra frente evoluções foram acontecendo: redução de peso, precisão, variedade de modelos e o incremento de mais marcas e dentes nas catracas, facilitando a escalada das estradas mais íngrimes.
As tradicionais bicicletas estão aos poucos sendo substituídas por modelos com mais marchas e suspensões cada vez mais eficientes.
Nas regiões rurais há sempre um menino, um garoto que fica atento ao riscar de poeira na estrada de terra.
A alegria de criança continua a existir:
nos olhos de quem está pilotando a máquina e que não deixa realizar o cumprimento ao garoto à beira da estrada.
É a comunicação de um eterno amor entre o homem e a bicicleta.
A Caloi novamente lança uma novidade: a Caloi Cruiser. Era a primeira bicicleta “projetada para o uso brasileiro”. Ela antecedeu o que estava pra eclodir: o advento da bicicleta para todo terreno, a Mountain Bike.
No final dos anos 80 é lançada a Caloi Mountain Bike com 15 marchas. Mais tarde a Monark também oferecia opções. As peças e partes eram o que fazia diferença.
Em 90 entrávamos numa nova era. A era das ATB ou All Terrain Bike.
Nishiki, GT, Trek, Giant, Mongoose, Gary Fisher e inúmeras outras.
A bicicleta agora se tornara uma máquina para os apreciadores dos esportes radicais sobre duas rodas.
De 93 pra frente evoluções foram acontecendo: redução de peso, precisão, variedade de modelos e o incremento de mais marcas e dentes nas catracas, facilitando a escalada das estradas mais íngrimes.
As tradicionais bicicletas estão aos poucos sendo substituídas por modelos com mais marchas e suspensões cada vez mais eficientes.
Nas regiões rurais há sempre um menino, um garoto que fica atento ao riscar de poeira na estrada de terra.
A alegria de criança continua a existir:
nos olhos de quem está pilotando a máquina e que não deixa realizar o cumprimento ao garoto à beira da estrada.
É a comunicação de um eterno amor entre o homem e a bicicleta.
Mais:
Museu BMX: http://bmxmuseum.com/bikes/caloi/
Artigo Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caloi
e ai blz sou aqui de guararema sou louco por trilhas,paisagens novas e principalmente bikes e adorei esse blog... bora da umas pedaladas ai qualquer dia... falou...
ResponderExcluirParabéns, muito bem escrito.
ResponderExcluirA forma suave e poética do texto nos remete há um passado romântico. Para garotos da minha época que sonhavam em ter uma Caloicross ou uma Bmx monark, esse texto fez reviver uma nostalgia que resgata as emoções vividas em cima da magrela.
abraços
Olá, parabéns pelo texto! Sou novo no vale e estou pedalando muito por aqui. Me lembro muito bem destas fases descrita por você que fizeram parte de minha infancia e juventude.
ResponderExcluirAbraços
Emerson
Bem vindo Emerson ao Vale, seja na calha do Rio Paraíba até os cumes da Serra da Mantiqueira.
ExcluirAbraço.