Dou título com a frase eternizada na voz do meu padrinho, poeta e pai musical Beto Guedes.
De Godofredo a Gabriel remeto minha visão dos 900m aos 2000m de como a bela menina dos meus olhos, Sapucaí Mirim me conquistou. Do livrinho Trilhas na Mantiqueira que me levou inicialmente ao Alto Paiolinho por intermédio do Besouro Branco, e dalí a pé ao cume do município em minha primeira visita em 29 de dezembro de 2007 onde recordo as inúmeras "incursões", transposições, transpirações, lágrimas, poeira e sentimentos que essa tão acolhedora cidade montanhosa assistiu.
Ví as gargantas de Minas do cume naquela manhã de final de 2007. Avistei a ex-namorada Monte Verde lá do alto. Avistei novos horizontes. Sentí que estava realmente um nível acima. A vivência então corrente naquele ano me levara pra um momento importante de descoberta.
Com um viajante, um naturalista estou próximo de um grande passo que minha natal São José ficará enciumada. Bem, ela é grande. Precisava na vida dar um passo menor, como o iniciado com Monteiro em 2008 e ontem coletado mais 2Km de uma pequena ramificação no bairro dos Forros, terra dos Barbosa’s! Aquela intuição que me falava que seria um momento de grande aprendizado assim foi. Sentí quando o peito rasgara em janeiro ao voltar da casa de um casal de amigos em meados de janeiro... rs. Voltava somente com a magrela e o besouro. A viagem de volta e o céu de tempestade parecia "infindável".
Guardo a visão do cume da Pedra do Campestre também conhecida como Pedra Bonita em Gonçalves.
Aqui meu amor, minha paixão, minha dedicação em fazer do Vale meu mundo, meu planeta, vivo, forte, eterno. O rio que seguro nos olhos agora traz o "sal da terra" que me fez realmente um ciclomontanhista.
Prás bandas de Minas via terrestre, Bandeirantes percorreram no século XIX.
Prás nossas bandas Paulistas um pássaro voador também Bandeirante decolou no XX de São José.