Eu vim lá do sertão - Jair do Samba Rodrigues

 

Tem gente que não é de casa

e que não está em nosso DNA

mas é tão íntimo que

quando se cala,

faz doer um botão dentro do peito.

Mês passado foi o José (Wilker)

esse o Jair do Samba Rodrigues.

Nas ondas da rádio

que faz uma retrospectiva e tributo

um rio escorre no meu rosto.

Jair menino

continua vivo.

O clique que não fiz

a canção que não presenciei ao vivo

e o abraço que não recebí

são sim conquistados

ao fechar aqui os olhos

e permitir o encontro

de alma.

ETERNO SORRISO!

Grande Jair Rodrigues

um tio de alegria

um pai de ensinamento

um irmão da arte e cultura brasileira.

Leia o livro  

Jair Rodrigues - Deixa Que Digam, Que Pensem, Que Falem - Col. Aplauso Música - Nova Ortografia - Echeverria, Coleção Aplauso

disponível em:

http://livraria.imprensaoficial.com.br/media/ebooks/12.0.813.973.pdf

Roda da vida

Há horas de neblina, nevoeiro, tempestade, céu de outono e horas em que só o papel, só a escrita é capaz de "entender".

Corremos, damos volta, nos perdemos pra uma só tentativa... descobrir que o que mais desejamos é nos achar.
Nos achar na essência, na simplicidade do que nos forma. Negamos nossos erros. Negamos nossa origem.
Negamos o que não aceitamos no nosso DNA paterno, no nosso DNA materno.
Erros e mais erros são o que nos chegam na lente exterior.

A lente interior é a lente da essência. Levamos anos ou mesmo uma vida pra começar a engatinhar na leitura do real sentido da vida.

Estar em casa, num domingo, no silêncio de uma música e outra, de um passarinho e outros...é uma hora saber que isso é o melhor e tudo que queremos...a paz.

Te amo em mais um domingo mesmo aqui esperando você acordar a hora que quiser pois, a Roda da Vida, nos permite rever, retornar, recomeçar e renovar nossos conceitos.

Meus grilos estão aqui... ainda bem que eles cantam...e lá do lado de fora!

Roda da vida = A mata de onde eu vim (http://www.youtube.com/watch?v=LGcYKSovx2I)