quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fertilidade

O ipê amarelo floresce
A menina amadurece O que foi fruto
em instantes torna-se árvore Quando entrou Setembro a boa nova entrou nos campos. 30/09/2010

domingo, 26 de setembro de 2010

São José em sua Matriz dos Campos


Imagem de São José - Igreja Matriz

Imagino o São José lá do ponto mais alto do município: No Pico Selado! Olhando pra nós aqui...Venham até a montanha! E pensar que, de Santana, da orla do Banhado e de inúmeros pontos da Cidade o Selado é avistado.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amanhecer em chamas no banhado

Paisagens da janela,
não tão poéticas como as do Lô, do Beto
e de todo Clube da Esquina.

A penumbra matinal não era a toa.

Acompanhe o PhotoTimeline da ocorrência.

07h57min


07h58min


08h47min


10h15min


13h37min


16h06min


17h03min - ainda restava fumaça...


17h05min...rasteira, ainda restava.

Não foi difícil de identificar um grande foco de incêndio na várzea entre o Jardim das Indústrias e a margem do Rio Paraíba.
Realmente desanimador amanhecer. Pensar que até o final do dia muito "lenha" estava por queimar.
Era exatamente 07h57min no momento do primeiro registro.

Conseguí contato com o 190 às 8h18min.
Liguei na sequência para o 193.
O 199 sugerido não atendeu.

A chama ainda queima, e ainda bem que, o pulso ainda pulsa.

André Luiz

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Trem Turístico CPTM - Retornando à Paranapiacaba


Foto: CPTM

Falar de trem é:

ter tempo de ver o trem passar
é contemplar
é lembrar de Minas
das minas, das serras.
Permitir contar os vagões
ouvir os telec's telec's nos calos dos trilhos
dar tempo pra sí
dar tempo pra viver

Viajar de trem é viver.

É não ter pressa.
é torcer pra viagem demorar
é sentar na janela e ver a paisagem
contemplar as paragens, as paradas
conhecer, conversar, expandir.

A vida é uma composição
composta de uma locomotiva (o coração)
e os vagões (família, amigos, amizades e amores).

André Luiz de Toledo
17 set 2010.

Nesse embalo do final de semana que antecipa a primavera e traz de volta o Trem Turístico pra Paranapiacaba, me recordo da viagem de Belo Horizonte pra Vitória no final de 2005.

Assim apresento o evento do final de semana: o retorno do Trem Turístico de Santo André/Paranapiacaba.



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De volta aos trilhos

O trem Expresso Turístico é formado por uma locomotiva a diesel, da CPTM, Alco RS-3 de 1952, que conduz dois carros de passageiros, de aço inoxidável, Budd – Mafersa fabricados no Brasil nos anos 50. Cedidos pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), os vagões foram totalmente restaurados nas oficinas da CPTM.

Eles pertenceram à Estrada de Ferro Araraquara (EFA), onde operaram a linha de longo percurso entre São Paulo (Estação da Luz), Campinas, Araraquara, São José do Rio Preto e Santa Fé do Sul. A linha, popularmente conhecida como “Araraquarense”, foi construída originalmente em bitola métrica e aberta em 1898, ligando Araraquara a Itaquerê (atual Bueno de Andrada).

Até 1955, só circulavam trens a vapor pela linha, com carros de madeira e composições que saiam de Araraquara. Com o alargamento da bitola, os trens começaram a sair da Luz. Nos anos 1960, quando foram adquiridos os carros Budd-Mafersa, as viagens passaram a ser feitas com carros-dormitório e carros-restaurante.

Na Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.), esses carros trabalharam até meados de 1998, sendo os últimos trens de passageiros de longo percurso no estado de São Paulo. Os dois carros foram localizados e resgatados pela ABPF em Rio Claro, em meados de 2005, sendo na época solicitada a guarda destes à Rede Ferroviaria Federal SA (RFFSA). Em 2008, ambos foram cedidos para a CPTM com a finalidade de servirem ao Expresso Turístico.

Os carros são rebocados por locomotivas a diesel ALCO RS-3, fabricadas no Canadá nos anos 1950 e que ainda servem à CPTM nas atividades de manutenção e apoio à operação. As duas locomotivas foram preparadas pela CPTM recebendo nova pintura e a logomarca do Expresso Turístico.

Mais em: http://www.cptm.sp.gov.br/E_OPERACAO/ExprTur/parana.asp
Outros trajetos: http://www.cptm.sp.gov.br/E_OPERACAO/ExprTur/default.asp
Veja também o Trem da Vale: http://www.tremdavale.org/

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reserva ecológica passa a ser parque natural de São José




Clique abaixo para visualizar o mapa de acesso:



A lei que transforma a Reserva Ecológica Augusto Ruschi em Parque Natural Municipal será assinada nesta sexta-feira (17), às 9h30, no Horto Florestal (Estrada Municipal Antonio Ferreira da Silva, 1000 - antiga Estrada do Costinha). Com essa transformação, a área será uma Unidade de Conservação de Proteção Integral.

Com a mudança de categoria, a área fica submetida aos critérios, normas de implantação e gestão, definidos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC. Entre os objetivos estão a preservação do ecossistema natural de grande relevância ecológica e beleza cênica, a realização de pesquisas científicas, o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico sustentável.

Esta iniciativa também possibilitará a liberação da verba de R$ 1.170.000 mil provenientes do termo de compromisso ambiental firmado entre a Petrobrás, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a Prefeitura de São José dos Campos, sendo que deste montante R$ 820 mil serão destinados à desapropriação de áreas e R$ 350 mil à melhorias de estrutura física do local.

Horto Florestal

A Reserva Ecológica Augusto Ruschi foi adquirida pelo município aos poucos, entre os anos de 1902 e 1932 para preservação do manancial que abastecia o município. Em 1979, foi transformada em Reserva Florestal Boa Vista pela Lei 2.163/79. Em setembro de 1982 o Decreto 87561 cria a APA (área de proteção ambiental) da bacia do Rio Paraíba do Sul englobando toda a Reserva.

A reserva compreende uma área de 2.457.436,75 metros quadrados (102 alqueires) de mata primária com altitude de 700 a 900 metros, com vegetação característica de mata atlântica e mata de altitude e está a aproximadamente 17 quilômetros do centro de São José dos Campos.

A fauna, mesmo sofrendo redução com o desmatamento do entorno, ainda encontra na Reserva um bom abrigo. A área é habitat de exemplares de macacos, jaguatiricas, cachorros do mato, pacas, cutias, capivaras, lontras, tatus e preguiças, além de aves como garças, marrecos, saracuras, jacus, gaviões, corujas, sabiás e beija-flores.

Estudos revelam que quatro espécies presentes no local estão na lista do IBAMA de animais ameaçados de extinção como o tamanduá-bandeira, jaguatirica, lobo guará e gato do mato.

Fonte: http://www.sjc.sp.gov.br/noticiaspmsjc.asp?id=21703

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fotografia de Natureza com Zig Koch - Sesc São José dos Campos



Dentro do projeto VIAGENS NA MINHA TERRA...inicia-se hoje o Minicurso de Fotografia de Natureza com Zig Koch na unidade Sesc São José dos Campos.

O fotógrafo de natureza Zig Koch conduzirá o minicurso com aulas teóricas e uma saída fotográfica para apresentar conceitos relativos ao registro fotográfico da natureza, com posterior edição e análise dos trabalhos produzidos pelos alunos.


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Mais sobre o fotógrafo:
Ricardo Zig Koch Cavalcanti, diplomou-se em Arquitetura e Urbanismo em 1982. Trabalhou como arquiteto por quatro anos e, em 1986, optou definitivamente pela fotografia, que praticava como amador desde seus 16 anos.

Desde então, percorreu os quatro cantos do Brasil, e vários países de outros continentes, fotografando para as principais revistas brasileiras, entre elas: Veja, Caminhos da Terra, Viagem e Turismo, Elle, Ícaro, Manchete, Horizonte Geográfico, entre outras.

Com muita freqüência, as fotografias de Zig Koch são escolhidas para ilustrar campanhas de educação ambiental coordenadas por entidades governamentais e não governamentais. Seu trabalho também pode ser encontrado em mais de uma dezena de livros, calendários para empresas e peças publicitárias no Brasil e no exterior.

Zig Koch realizou mais de uma dezena de exposições coletivas, individuais e itinerantes, mostrando as belezas naturais de nosso País e divulgando trabalhos voltados para a conservação ambiental. Seu arquivo de imagens conta com mais de 150.000 cromos, devidamente classificados, sobre os mais diversos lugares do Brasil, sua fauna, flora, paisagens, gente e inúmeros aspectos do turismo em terras brasileiras.

Tem participado de projetos especiais na área editorial, participando da produção de livros, calendários personalizados, relatórios anuais para empresas, folders, e CD-ROM’s. Desenvolve produtos próprios sobre Natureza Brasileira e Turismo. Também produz fotografias especializadas nas áreas de: fotografias aéreas, publicidade, turismo, ecossistemas e fauna.

Em 1988, devido ao reconhecimento obtido como fotógrafo de natureza, foi personagem da campanha Bicho do Paraná, realizada pela TV Paranaense, vinculada à Rede Globo de Televisão. Ministra palestras e cursos sobre fotografia de natureza e educação ambiental em escolas, universidades e empresas.

Fonte - Site do autor: http://www.zigkoch.com/autor.htm
6-

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Respirar na cultura caipira piraquara nossa é: viver o Vale Caipira do Paraíba.

Família Vicentina e a viola caipira

Relembro nesses anos de exploração das municipais estradas joseenses e de suas divisas com Minas que num percurso de bike descobria dois, senão 3 caminhos pra trekking.
Num percurso de trekking descobria dois, senão 3 caminhos de bike.

Num final de semana onde a informação mais espontânea pelos canais mais discretos, por vir do meio menos apreciado, a TV, me trouxe a canção Sol da Meia Noite via a flor de Saron. A rosa.

Que continue assim!

Na terra da taiada, na Caçapava Nova, corrí na calha do Velho Paraíba entre os trilhos de ferro da antiga Central do Brasil e a Dutra.

Uma semana se passou. Reduzí pela metade a distância dos 10km. Agora não rústica.

Ampliei nesse instante anos, década, quem sabe a vida.

"Apenas atenda a quem chama"!

Mesmo que os olhos são representados nas formas mais jovens de pureza ou nas mais humildes de riqueza de sabedoria da idade veio a noite.

As estradas agora são representadas por amigos corredores pedestres como o Sr. Zebra e Antônio, companheiros de Sapucaí Mirim e Caçapava!

Letra do dia:

O sol da meia noite aqui existe.
Você pense, pare e veja que o amor existe
Ore, prova sente, toque é
Deeeuss
Que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dar pra ser feliz
Apenas atenda quem chama
Amanhã será um novo dia!

Sol da Meia Noite - Rosa de Saron
Mais em: http://www.youtube.com/watch?v=sr6B6zR_yjk&feature=related



E com isso fazer de um domingo em São José um domingo na Cidade Luz.


Cair da noite em São José dos Campos
13 de setembro de 2010

Torre Norte.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Satsang - Yoga Sesc São José dos Campos

Num dia Satsang, de transição de mestres da prática da Yoga, transição de estações, trago aqui um texto de um ícone presente no último Yoga pela Paz, em 15 de agosto de 2010.


Em seu novo álbum Heart as Wide as the World [Coração tão grande quanto o mundo] traz um texto de sua influência pelo Rock e seu caminho para um lugar mais profundo do coração através dos cânticos.



Krishna Das e suas anotações... Coração tão grande quanto o mundo

"Roll Crescendo com rock 'n', que sempre foi importante para mim emocionalmente. Rock me por tantos lugares escuros em minha vida e trouxe muita alegria para mim e para aqueles da minha geração que, de certa forma tem sentado dentro de mim à espera de encontrar uma saída. Ao longo dos anos o papel da música na minha vida mudou. Não é mais somente uma maneira de fugir do mundo e em um lugar temporário de paz ou alegria, ou uma forma de obter alguma mensagem para os outros, mas tornou-se um veículo para transportar-me para um lugar mais profundo em meu coração ... um lugar que é mais real do que eu me conheço a maior parte do tempo. Então, eu estou muito contente que os cânticos têm manifestado neste sentido; por esta forma musical. É uma oportunidade para homenagear a música que trouxe muito para minha vida.

Eu quero agradecer a todos os maravilhosos músicos que jogou neste projeto. Este é o primeiro CD desde "Pilgrim Heart" que foi gravado inteiramente no estúdio e não fez como uma gravação ao vivo. Há nenhuma maneira que poderia ter manifestado se não fosse a dedicação eo talento de todas as pessoas envolvidas, e ninguém mais do que Davi "Nudgie Narayana" Nichtern, que tocou guitarra, produzido e amor 'nudgef "a música fora de mim e para o mundo. Também amo e, graças a Sharon Salzberg para sua inspiração e bênção ao uso do título de seu livro "um coração tão grande quanto o mundo", como o título deste CD e de uma das canções.

Este CD é uma oferenda para o amor Aquele que vive dentro de todos nós.

Se uma criança está doente e precisa tomar remédio, nós escondemos o medicamento em xarope doce. Na calda da música, a medicina do nome está oculto. O benefício do xarope é que a sua doçura dá o prazer. A vantagem do medicamento é que ele nos cura de nossas doenças e sofrimento. O nome, ou Naam, como é chamado em sânscrito, é o remédio que irá curar-nos da nossa infelicidade e sofrimento. Para nós, estes nomes podem parecer ser os sons que não têm nenhum significado em nossa língua, mas o caminho para nosso verdadeiro e Real Love é misticamente neles contidas. Os grandes seres dizer que através da repetição do nome, gradualmente, mas inevitavelmente, a presença amorosa que está escondido em nossos corações é descoberto, e descobriu ser a nossa própria auto ... a nossa verdadeira natureza. Mas nós temos que desenvolver um gosto para o nome ... e isto vem através da prática.

Como cantamos, sentimos uma felicidade que é diferente dos tipos comuns de felicidade que experimentamos em nossas vidas diárias. Em primeiro lugar, é impossível sustentar isso, mas pouco a pouco, nós imploramos que a alegria ea libertação traz de nossas ansiedades e preocupações ... eo que começou como momentos intermitentes de paz se tornam uma nova forma de viver no mundo, uma forma que é cheia de amor e paz ... e, afinal, "o que há de tão engraçado sobre paz, amor e compreensão?"

Todo o Amor,
Krishna Das "

Ouça em: http://www.krishnadasmusic.com/heart_wide_world.htm


Aqui meu agradecimento à professora que representa um dos três pilares de minha formação de vida: passando pela Política, História e chegando à Yoga.


Paulete, muita luz, paz, amor.

Carinho de um irmão.

André Luiz

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rústica e breve passagem dos pés: da casa do Sr. João à Dona Rosário


Dentre os adjetivos que uma morada pode receber existe um que abrigou por pouco mais de uma hora alguns convidados de Santaninha.
Assim foi a 6a edição da Corrida "Rústica" de Sapucaí Mirim.

Encontrei com a experiência do Sr. Haroldo que dá seus mais largos passos há 12 anos e do jovem adepto Mário que há 1 ano e meio dedica-se à corridas de montanha. Ao lado desse último fiz meu traçado prozeando sobre a prática do esporte e da vida.
Seu conselho de viajar ficou guardado. Comparo com o de um sábio nordestino certa dizendo com os olhos do rumo que cada um deve seguir.

Essa é uma consequência quando o destino é conhecer lugares e documentá-los nas sutis, porém, marcantes passagens de vida.

Olhar de viajante: discreto personagem por detrás de uma antiga porta de comércio desativado.

Espiando em São Bento do Sapucaí


Já em busca de um café, batí à porta do João.
- João, tem café?
João não estava!


O João saiu.
Casa Rústica. São Bento do Sapucaí.

De lá rumamos pra um tanto rústica festividade religiosa nos Nogueiras.
A Dna Rosário celebraria com seus fiéis seu dia de luz.

Em cerimônia




A coroação de Nossa Senhora do Rosário: ápice da festa.




A congada fechou a passagem dos viajantes.




Capela de Nossa Senhora do Rosário, Bairro dos Nogueiras
Sapucaí Mirim/MG
05/09/2010


sábado, 4 de setembro de 2010

Equatorial no. 2

Casa Bandeirista - Parque Estadual do Itacolomí - Ouro Preto MG
Mais em http://arboretto.blogspot.com/

Vou dizer o que sei,
Lugar sem lei que me incendeia
Ó você, meu amor, viveu sem ver
Evidente o espaço eu sei
Nesta noite equatorial, eu vou sair outra vez,
Onde morre a trilha do meu silêncio
Vou te buscar...


Ouvindo a faixa na voz do Lô, em novo tempo do iô-iô que toma conta das esquinas, das bancas dessa terra que é mais de Minas que qualquer lugar.

Após um almoço com as origens, vó, mãe e pai, fiz uma leitura sobre passagens de pessoas em nossas vidas na Revista Vida Simples.

E lá se vai mais um dia. E lá se vão estações e rumo a sabedoria e felicidade devemos ir.

As imagens procuradas dos viajantes naturalistas me levaram à então Casa Naturalista. Me sentí mais do que em casa. Ver grandes ícones da exploração/documentação brasileira alí de perto, iluminados pelos "spots da preservação histórica".

Nascí em "Santana das Minas Gerais. Nascí com os olhos do mineiro: desconfiado mais de coração maior que o Brasil!

Nascí no berço de fogão a lenha. Nascí no mar de montanhas. Pernas de menino garoto criança que sempre está a subir mais uma estrada, espigão, serra, encostas.

Amanhã a Sapucaí me espera. Vou apenas dar passadas suficientes pra chegar. Sem pressa com o único objetivo de integrar com a cultura local.